23.5.07

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Recebendo e Dando Presentes



Eu sempre achei difícil definir o que era mais gostoso: dar ou receber.

Receber é bom, é prazeroso, aquele sobressalto de curiosidade para descobrir de que se trata o presente, é um gostoso suspense. Quando realmente temos agrado no presente, então, quando se percebe que a pessoa procurou olhar para dentro de você e descobrir o que te faria mais contente... ah! Aí é um festival de alegria dentro do peito.

Doar é – de uma outra forma – maravilhoso também. Esta busca minuciosa dentro do que se conhece ou do que se suspeita do outro; este trabalho de detetive ao encalço do brilho mais intenso do olhar do presenteado; o salto de felicidade que o nosso coração dá quando percebe que, sim!, acertou bem no alvo e era exatamente aquilo que o amigo queria. É ver realizado na sua frente o sonho de fazer alguém feliz.

Então, na dúvida, sempre gosto de fazer os dois ao mesmo tempo. Cada vez que ganho um presente, dou um jeito de tornar o agradecimento do presente um presente de volta a quem me presenteou. Assim foi com minha linda princesa-artista Carolina, assim é com minha doce amiga Cristina.

Ela me enviou este texto logo abaixo, dizendo:


“Hoje, estou finalmente te entregando meu texto, peço que se possível, publiques no teu blog. Na verdade, é um presente. Pequeno, por sinal. Mas que queria te dar. É uma expressão minha apenas, e podes me orientar a colocar como comentário no teu blog - para não estragar a tua página linda :-)”

Tratei então de tornar o presente que recebi – outro! – em um presente de volta para ela. Não vai ser comentário não, Cris, de jeito nenhum. COMO, pergunto eu, como poderia estragar o Asa publicando um lindo presente destes?

Vejam vocês mesmos:




Prazer em te conhecer!

Alguns meses atrás eu encontrei alguns escritos e opiniões que a Sue redigiu no mundo virtual que, às vezes, a encontramos. E já percebi se tratar de uma mulher muito forte e determinada.

Eu sempre ouvia o Marcio falar da Sue, lembrar da Sue e me mostrar sobre a amizade da Sue. E já a achava bastante interessante. Mas nada que se compare ao nosso encontro em Copacabana!

Foi como encontrar uma amiga ou amigo que todos temos, e que fizemos promessas de amizade eterna na juventude. E muito longe de ser apenas um dito vazio, a sensação é essa mesmo: é uma amiga para sempre!

Eu consigo ainda rir sozinha das piadas que contamos e das histórias que trocamos. Todas recheadas de um humor inigualável e de um aprendizado sem fim...

Nem a orla do Rio tirou minha atenção: conversar com a Sue te envolve muito, a ponto de não querermos outra coisa a não ser ouvir e falar. Doar e receber.

Nessa troca sobrou uma coisa: a certeza de estar ao lado de uma pessoa maravilhosa, merecedora de todos os bons sentimentos que nós somos capazes de demonstrar.

E hoje, Sue, posso afirmar sem titubear:

Estive em férias na cidade maravilhosa.
De fato, a cidade é linda por suas paisagens deslumbrantes.
Mas o que tornou o Rio mais especial nos dez dias de março: veio contigo.


Um grande abraço,
Cristina.

18.5.07

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Contos de Fadas



Os contos de fadas sempre têm uma princesa e um herói. Têm também objetos mágicos, figuras fantásticas, poderes especiais, lugares lindos, potes de ouro no fim do arco-íris, aventuras.

Pois aqui no Asa de Borboleta temos nossos contos de fadas, com direito a uma princesinha com muitos dotes, como toda princesinha deve ter: beleza, doçura, dons artísticos, alegria. Ela mora num lugar distante, como geralmente moram as princesas encantadas.

Deste lugar distante, ela mandou uma mensagem mágica para sua Titi Borboleta. Sua titi entendeu a mensagem e partiu para a ação. Dando continuidade ao conto de fadas, pediu a um herói de muitos talentos e de bom coração, como devem ser os heróis, que tomasse parte na aventura. Ele concordou, e o resultado temos aqui: um template mágico, que tem como poder o de fazer sorrir quem quer que o veja.

Princesinha Carolina, Titi Sue Borboleta ama muito você! E agora estamos juntas e felizes para sempre, aqui no Asa! Não é o melhor final para um conto de fadas?

Beijinho no seu nariz!

11.5.07

Recebendo a visita do Bem



Tão bonita foi a palestra do Papa Bento - querido, simpático, vigoroso e tão belamente alemão Papa Bento - que eu não podia deixar de colar aqui alguns trechos que achei especialmente importantes. Não apenas para os jovens, já que eu há muito tempo não posso me considerar um deles, mas para todos que têm fome e sede de vida eterna.

Olhem que lindo convite!


"(...)Hoje quero convosco refletir sobre o texto de São Mateus (19, 16-22), que acabamos de ouvir. Fala de um jovem. Ele veio correndo ao encontro de Jesus. Merece destaque a sua ânsia. Neste jovem vejo a todos vós, jovens do Brasil e da América Latina. Viestes correndo de diversas regiões deste Continente para nosso encontro. Quereis ouvir, pela voz do Papa, as palavras do próprio Jesus.

Tendes uma pergunta crucial, referida no Evangelho, a Lhe fazer. É a mesma do jovem que veio correndo ao encontro com Jesus: o que fazer para alcançar a vida eterna? Gostaria de aprofundar convosco esta pergunta. Trata-se da vida.

A vida que, em vós, é exuberante e bela. O que fazer dela? Como vivê-la plenamente?

(...)Jesus mesmo explicita o que é bom para nós, dando-nos sua primeira catequese. «Se queres entrar na vida, observa os mandamentos» (Mt 19,17). Ele parte do conhecimento que o jovem já obteve certamente de sua família e da Sinagoga: de fato, ele conhece os mandamentos.

Eles conduzem à vida, o que equivale a dizer que eles nos garantem autenticidade. São as grandes balizas a nos apontarem o caminho certo. Quem observa os mandamentos está no caminho de Deus.

Não basta conhecê-los. O testemunho vale mais que a ciência, ou seja, é a própria ciência aplicada. Não são impostos de fora, nem diminuem nossa liberdade. Pelo contrário: constituem impulsos internos vigorosos, que nos levam a agir nesta direção. Na sua base está a graça e a natureza, que não nos deixam parados. Precisamos caminhar. Somos impelidos a fazer algo para nos realizarmos a nós mesmos. Realizar-se, através da ação, na verdade, é tornar-se real.

Nós somos, em grande parte, a partir de nossa juventude, o que nós queremos ser. Somos, por assim dizer, obra de nossas mãos.

(...)

Os anos que vós estais vivendo são os anos que preparam o vosso futuro. O “amanhã” depende muito de como estais vivendo o “hoje” da juventude. Diante dos olhos, meus queridos jovens, tendes uma vida que desejamos seja longa; mas é uma só, é única: não a deixeis passar em vão, não a desperdiceis. Vivei com entusiasmo, com alegria, mas, sobretudo, com senso de responsabilidade.

(...)

Sede homens e mulheres livres e responsáveis; fazei da família um foco irradiador de paz e de alegria; sede promotores da vida, do início ao seu natural declínio; amparai os anciãos, pois eles merecem respeito e admiração pelo bem que vos fizeram. O Papa também espera que os jovens procurem santificar seu trabalho, fazendo-o com competência técnica e com laboriosidade, para contribuir ao progresso de todos os seus irmãos e para iluminar com a luz do Verbo todas as atividades humanas (cf. Lumen Gentium, n. 36). Mas, sobretudo, o Papa espera que saibam ser protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna, cumprindo as obrigações frente ao Estado: respeitando as suas leis; não se deixando levar pelo ódio e pela violência; sendo exemplo de conduta cristã no ambiente profissional e social, distinguindo-se pela honestidade nas relações sociais e profissionais. Tenham em conta que a ambição desmedida de riqueza e de poder leva à corrupção pessoal e alheia; não existem motivos para fazer prevalecer as próprias aspirações humanas, sejam elas econômicas ou políticas, com a fraude e o engano.

(...)

Meu apelo de hoje, a vós jovens, que viestes a este encontro, é que não desperdiceis vossa juventude. Não tenteis fugir dela. Vivei-a intensamente. Consagrai-a aos elevados ideais da fé e da solidariedade humana. Vós, jovens, não sois apenas o futuro da Igreja e da humanidade, como uma espécie de fuga do presente. Pelo contrário: vós sois o presente jovem da Igreja e da humanidade. Sois seu rosto jovem. A Igreja precisa de vós, como jovens, para manifestar ao mundo o rosto de Jesus Cristo, que se desenha na comunidade cristã. Sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada.

(...)

Queridos jovens, Cristo vos chama a serem santos. Ele mesmo vos convoca e quer andar convosco, para animar com Seu espírito os passos do Brasil neste início do terceiro milênio da era cristã. Peço à Senhora Aparecida que vos conduza, com seu auxílio materno e vos acompanhe ao longo da vida.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

5.5.07

O Rio em Maio



O poeta pode gostar de Paris no outono, por seu amor estar por lá, mas certamente ele ficaria um tanto balançado na escolha de que cidade louvar se conhecesse o Rio de Janeiro em maio. É certo que as muitas mudanças climáticas - que os ambientalistas dizem sinalizar o perigoso descontrole da natureza causado pelo homem - causam uma falta de definição nas estações da cidade (que muitos dizer ter apenas duas: verão e inferno, risos).

Entretanto, há dias ainda em que o Rio se arruma para seduzir o olhar, como moça bonita se arruma para festa. Banha-se com a chuva de fim de tarde, limpa seu céu durante a madrugada para receber a lua cheia e acorda vestida com o verde brilhante das folhas recém-lavadas, coberta por um céu de um azul-claro faiscante, quase branco, envolta por uma luz dourada, cercada de mar. É bonita a moça, muito bonita; nestas horas a cidade até consegue esconder os maus-tratos que os habitantes insensíveis lhe inflingem.

Andando pela cidade nestes dias, sinto o coração leve e o espírito querendo alçar vôo para acompanhar as aves que pescam nas lagoas ou no mar. Dá vontade de sair andando por aí, passear pelo Centro, perambular pela Cinelândia, dar um pulo no MAM e pegar um ônibus até Copacabana, percorrer o calçadão vagarosamente até o Leblon. Dá energia, esta luz dourada do outono carioca, dá alegria e dá esperança.

E eu nem preciso dizer que as borboletas invadem a cidade, preciso? Afinal, as borboletas entendem de beleza, e como alguém me disse há pouco tempo, contemplar a beleza é bom.

Muito bom.